19 setembro 2013

MULTIBREYNER

Nicolau Breyner tem tradição de candidato autárquico: já em 1993 se dispôs a concorrer pelo CDS à presidência da Câmara de Serpa, numa candidatura muito mediatizada na época mas que, apesar de levar o CDS a índices de votação insuspeitados em terras alentejanas, terminou derrotada. Depois ter-se-á deixado disso mas vinte anos depois parece ter regressado em força, desdobrando-se no apoio a duas candidaturas: como mandatário para a cultura na candidatura do PSD, MPT e PPM a Loures que é encabeçada por Fernando Cabral (acima) mas também como candidato a presidente da assembleia municipal de Sintra na candidatura do PND naquele concelho, encabeçada por Nuno da Câmara Pereira (abaixo). O facto de ser uma figura televisiva, cobiçada e, pelos vistos, disponível, não impede que os colegas de Loures nem saibam escrever correctamente o seu apelido: Br(e)yner... Mais a sério, o que se torna interessante nestes episódios em que alguém dá a cara por quatro partidos em duas autarquias, é especular como melhoraria a situação política portuguesa se, em vez dos tão desdenhados políticos profissionais, ela passasse a ser protagonizada por estes amadores espontâneos como Nicolau Breyner.

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