28 julho 2013

POR OCASIÃO DO 43º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE SALAZAR


Há 43 anos, o que mais me aborreceu na morte de Salazar foi, especialmente por estar em férias, a alteração radical imposta à programação televisiva: foi quase uma semana completa de programas soturnos encadeados, dedicados todos a elogiar a obra do defunto, até à saturação. No vídeo acima, em que se revive muito bem através do som a chatice da atmosfera de pesar de todos aqueles dias, a minha solidariedade ainda que tardia vai para as meninas da Mocidade, especialmente as mais escuras, mandadas para ali corroborar que Portugal ainda pretendia vir a ser uma nação multirracial e pluricontinental.

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