17 fevereiro 2012

DISTO JÁ NÃO HÁ MAIS – 2

As primeiras hospedeiras de bordo terão aparecido ainda na década de 1930, mas foi só nas décadas que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, com a expansão da aviação comercial, que ela se terá tornado numa das mais reputadas profissões femininas. Esta fotografia das hospedeiras acima (que creio pertencerem à Air France porque a sua autora é Janine Nièpce), consegue condensar o encanto e a sofisticação sedutora das hospedeiras naqueles anos mágicos da decada de 1960, algo que entretanto se perdeu com a massificação do transporte aéreo. Porque os passageiros se tornaram diferentes, porque as companhias aéreas são diferentes, disto, já não há mais…

6 comentários:

  1. Caro António

    Constato (com agrado) que o seu "estado de espírito" mudou.
    Quanto a hospedeiras (agora chamam-se assistentes de bordo)ainda há companhias aéreas onde o seu charme suaviza a chatice das viagens, nomeadamente as orientais (Thai, JAL, Singapore).
    Na Europa, a última vez que "enchi o olho" foi na Lauda Air, num voo de Lisboa para Viena com stopover em Barcelona (1956/7?).
    As hospedeiras trajavam de jeans, blusa vermelha e colete curtinho rematado com um boné de pala também vermelho com o símbolo da companhia.
    Para além do escepcional servoço a bordo, um regalo para a vista.
    Enfim, outros tempos.
    Cumprimentos

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  2. Memórias de um tempo em que aviação se escrevia sem "h"!
    Hoje seria melhor escrever "haviação" porque, de facto, "havia"... já não há!

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  3. É verdade, uma pessoa fazia uma viagem e era um encanto ver aquelas hospedeiras - elegantes, com bom ar (aquele petit rien que distingue as meninas bem) e normalmente muito bonitas. Muitas das minhas amigas desses anos 70 sonhavam ser hospedeiras e nenhuma conseguiu.

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  4. E o impacto que um "apanhado" sentia,
    quando vinha de férias após nove
    meses de "mato" na zona Leste da
    Guiné

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  5. Só posso levar esta inusual colecção de comentários à conta de um cumprimento e incentivo à reabertura dos comentários no blogue, o que muito agradeço.

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  6. Esse impacto de que fala o Paulo Santiago era enorme. Eu, que também andei 24meses pela Guiné, sempre no mato e em zonas de guerra, quando entrava no avião que me trazia de férias (35 dias), tinha logo um "cheirinho" do bom que seria viver aqui na metrópole.
    Aquelas meninas, mais ou menos da nossa idade, a andar pelo corredor do avião, saínha um pouquinho acima do joelho -- que visão maravilhosa !

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