28 janeiro 2012

BARCO NEGRO

Ontem, pela noitinha, quando lá fui, cantava-se o Barco Negro na FNAC do Colombo. Uma versão moderna. Não tomei nota dos autores mas faziam-no com um empolgamento de Zumba na Caneca solicitando a participação entusiasmada do público: - Agora só elas! - Palmas para a melhor primeira fila de sempre!

Deixei-me estar. O Barco Negro é, como se percebe pela letra na sua versão original de 1955, uma canção trágica cuja beleza se manifesta através da sua tristeza dissimulada e para mim há limites para a inventividade musical. Há versões que se limitam a desvirtuar a intenção dos criadores: aquela era uma delas.