11 novembro 2011

MESMO COM 22 ANOS DE ATRASO, AS VERDADEIRAS AUTO-CRÍTICAS SÃO SEMPRE REVOLUCIONÁRIAS!!!

Deve o funeral a um conjunto de líderes que foram competentes a conseguir mais proveitos para os seus, mas necessariamente incompetentes a resolver a crise económica mundial e os problemas dos povos da Europa.

Foi preciso esperar 22 anos depois da queda do Muro de Berlim para eu conseguir ler pela primeira vez, com verdadeiro distanciamento intelectual e sem justificações atabalhoadas em apêndice, uma auto-crítica que fosse uma explicação que assentasse tão bem à falência do modelo comunista na União Soviética e na Europa de Leste. Só é pena que a lucidez chegue tão tarde, desencadeada pela falência do modelo que se lhe seguiu...

A fotografia inicial pode ser ampliada. Da esquerda para a direita: Todor Jivkov (Bulgária), Nicolae Ceauşescu (Roménia), Edward Gierek (Polónia), János Kádár (Hungria), Gustáv Husák (Checoslováquia), encoberto não identificado, Leonid Brejnev (União Soviética), Erich Honecker (Alemanha Democrática), Yumjaagiin Tsedenbal (Mongólia) e Andrei Gromiko (Ministro dos Negócios Estrangeiros da União Soviética).

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