A cena mais marcante e inesquecível do filme O Grande Ditador (1940) será aquela em que o ditador Adenoid Hynkel (uma paródia mais do que óbvia a Adolf Hitler) se excede como solista num número misto de bailado e de malabarismo com um enorme globo do mundo que é simultaneamente um balão. Balão esse que rebenta no fim da cena (abaixo) como se se tratasse de uma metáfora da Segunda Guerra Mundial já então em curso.
A popularidade da cena terá despertado a curiosidade de todos os espectadores do filme em saber se acaso existiria um globo daquele mesmo género na chancelaria de Adolf Hitler. Os soldados soviéticos que a ocuparam, aquando da conquista de Berlim em Abril/Maio de 1945, descobriram que sim, e que, por sinal, era até um modelo bastante semelhante – fora a resistência… – ao utilizado por Charles Chaplin na sua cena (abaixo).
A popularidade da cena terá despertado a curiosidade de todos os espectadores do filme em saber se acaso existiria um globo daquele mesmo género na chancelaria de Adolf Hitler. Os soldados soviéticos que a ocuparam, aquando da conquista de Berlim em Abril/Maio de 1945, descobriram que sim, e que, por sinal, era até um modelo bastante semelhante – fora a resistência… – ao utilizado por Charles Chaplin na sua cena (abaixo).
A fotografia é simbólica mas percebe-se ter sido encenada: o tenente (ao centro) aponta para as regiões da costa do Pacífico dos Estados Unidos enquanto troca um olhar significativo com o que parece ser (por causa do capacete de couro) um graduado das tropas blindadas à sua esquerda (qual seria a relevância da Califórnia?). E este último ainda teve tempo de colocar as suas condecorações, adereço que raramente se usa em uniformes de combate… 
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