05 julho 2009

PARA REFLEXÃO…

Em menos de um mês e 35 anos depois de 25 de Abril de 1974, duas das três mais importantes e populares agremiações desportivas portuguesas, Benfica e Sporting, tiveram eleições para os seus corpos sociais. Nos dois casos, as listas que ganharam saíram vencedoras por robustas maiorias, para não empregar outra expressão: 89% no caso do Sporting e 92% no do Benfica.

É caso para nos perguntarmos, pensando não só e apenas nestes dois casos, mas em muitos outros com que nos deparamos no nosso quotidiano, se estas votações robustas não poderão ser muito mais geneticamente portuguesas do que o artificialismo da alternância que deveria caracterizar a nossa Democracia? Não será que a alternância é uma coisa copiada lá de fora?…

6 comentários:

  1. Se nos lembrarmos do Rotativismo liberal, talvez não. Mas há casos ainda mais flagrantes, como um bom número de autarquias, a Madeira ou o outro grande do futebol português.

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  2. Também há clubes com candidato único que, mesmo quando não "ganha", sabe que os outros "perdem"...

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  3. Os exemplos apontados foram escolhidos pela sua proximidade temporal, não por serem os mais flagrantes, João Pedro.

    Mas, em qualquer dos dois casos, mais do que se justificava o despique, porque nem sequer se podia aplicar aos clubes aquela máxima lusitana, passiva, preguiçosa e pouco ambiciosa, que recomenda que "em equipa que ganha não se mexe".

    Aliás, aos dois comentadores, que adivinho benfiquistas: algum de vós quer apostar comigo que também não vai ser este ano que o Benfica ganha o campeonato?

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  4. Ainda posso apostar, ou já fecharam as apostas?...
    Pois bem: Aposto singelo contra dobrado em como ganha (só não refiro a modalidade, porque não sou suicida.

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  5. Futebol, a aposta é sobre futebol, JRD. O resto é desporto...

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  6. Não vale a pena, porque este ano dificilmente ganhará (no seguinte, se não fizer grandes mudanças, talvez).

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