11 janeiro 2009

THE PEOPLE WITH LARRY FLYNT

Hollywood já fez um filme sobre Harry Flynt (The People vs. Harry Flynt, por sinal, trata-se de um excelente filme, realizado por Milos Forman e com uma boa interpretação de Woody Harrelson) mas Larry Flynt, o genuíno (na fotografia mais abaixo), ainda não morreu, e ainda anda cá pela terra carregando consigo as características de personalidade vincada que fizeram dele personagem de filme de Hollywood com pretensões a Óscares.
O que Harry Flynt fez, desta vez, foi levar o descaramento a novos limites, ao pedir 5 mil milhões de dólares de auxílio estatal, na mesma lógica do que tem estado a ser concedido à banca e se pretende vir conceder à indústria automóvel, mas para a indústria onde Flynt tem os seus interesses: a edição pornografia… A notícia circulou discreta, porque, no fundo, a conversa dele nem é muito diferente da que ouvimos a João Rendeiro do BPP
É verdade que o pedido de Larry Flynt corresponde a cerca de 4 a 5 vezes mais do que aquilo que Rendeiro originalmente pedira em avales, mas também há que reconhecer que a circulação da sua revista, Hustler, com 400.000 exemplares mensais, é um pouco superior aos 3.000 clientes seleccionados cujos interesses Rendeiro deixou na merda… Escabroso por escabroso, porque não apoios ao silicone das mamas das estrelas porno?

4 comentários:

  1. Os poderes não necessitam de proxenetas para alimentar a pornografia, aliás, vivem paredes meias com ela.

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  2. Pornografia... é a banca em funcionamento!
    Não conheço nada mais indecente.

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  3. Em relação ao comentário anterior, esqueci um pequeno pormenor: a política.
    Irmã gémea da banca (uma sustenta a outra!) consegue superar em obscenidade tudo o que se faça em pornografia, PORQUE NOS OBRIGA A PARTICIPAR!
    A pornografia não é obrigatória...

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  4. Nesta altura de grave crise, receia-se que tudo vá pró maneta. Mal por mal, antes ir proxeneta...

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