22 maio 2006

PAROLES, PAROLES *

Devia correr para aí o ano de 1973 quando apareceu um hit musical, oriundo de França, um dueto cantado por Dalida ao mesmo tempo que Alain Delon declamava juras de amor eterno. As características mais peculiares da música eram a repetição até quase à exaustão do refrão (o título deste poste) e o sotaque carregadíssimo da cantora, de que mesmo os estrangeiros se apercebiam.

Diga-se de passagem que, numa confusão que acontece mais frequentemente do que se pensa, procurava-se conferir ao sotaque de Dalida um conteúdo erótico que, na minha opinião, nunca teve: erótico não tem o mesmo significado de exótico. E quanto a francês com sotaque carregado, nem nós sabíamos, em 1973, para o que estávamos guardados com um futuro primeiro-ministro e presidente português…

Mas falando de palavras, palavras, queria mencionar a que Marques Mendes insiste em afixar, congresso atrás de congresso na tribuna dos oradores: Credibilidade. Manda destacar aquilo e depois convida Alberto João Jardim para a estrutura dirigente do partido… Venha a Dalida!

* Palavras, palavras – no sentido de estás a dar música…

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