16 maio 2006

FUTUROLOGIA


Este será a imagem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) daqui a um mês, se o desenlace da prestação da selecção portuguesa ficar abaixo do esperado. E como se está à espera de muito, segundo dizem as sondagens, é provável que haja desilusões.

Aquele senhor às costas de Obélix é uma espécie de Gilberto Madaíl, tão embrulhado na bagunça como os outros todos, mas pretendendo situar-se num nível hierárquico acima da ralé.

Indistinguível daqui, no meio daquela bagunça anda Luis Filipe Scolari, responsável pela criação do ambiente certo para que haja um saudável soltar de energias no momento seguinte ao da constatação do fracasso.

Entretanto, quem fizer comentários cautelosos deste tipo é considerado amigo da onça além de, evidentemente, ser um mau patriota.

1 comentário:

  1. Não acredito que esta chamada ao universo de Astérix tivesse por objectivo trazer à colação (banquete final) a questão da poção mágica, assunto que muita gente conhece mas só longe dos microfones.
    Aquando do Europeu, causou estranheza que a nossa equipa se tivesse arrastado penosamente na final com a Grécia quando esse era o jogo para se morrer em campo.
    Por que seria? Dispepsia? Moral em baixo? Alergia ao pólen? Mialgia de esforço? Pubalgia nascente? Frieiras? Torcicolo? Cólicas renais? Pé de atleta?

    Ou, simplesmente, falta de poção mágica, por ser uma final e haver controlo?
    NB : a poção mágica é um pirolito (placebo) ministrado à boca de cena, ou seja, do túnel de acesso ao relvado.

    Qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência...

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