18 abril 2006

CLEMENZA – Parte II

Há histórias que, quando começam com piada, nunca mais deixam de ter piada. Aqui há uns tempos, sob o título Clemenza, postei aqui uma pseudo analogia, entre o famoso capo regime de Don Vito Corleone do filme de Francis Ford Coppola e um pequeno incidente ocorrido durante as eleições internas do Partido Socialista.

Em síntese, alguém se dispôs a liquidar as quotas em atraso de um conjunto de militantes para que eles pudessem votar, passando um cheque de 334 euros. Um benemérito, portanto.

Se estivéssemos no circo, eu agora estaria a anunciar que o artista agora vai fazer, em vez de um duplo, um triplo salto mortal e que vamos, ao mesmo tempo, tirar-lhe a rede de segurança, pois descobriu-se agora que há sérias hipóteses que o artista, o verdadeiro artista, nem tenha chegado a pagar as quotas, pois passadas cerca de três semanas, as quotas dos referidos militantes parecem permanecer por liquidar.

Há sempre de considerar a hipótese de algum erro contabilístico nos serviços centrais da sede do PS; uma outra hipótese é a de que o cheque se tenha extraviado em trânsito para Lisboa (como todos aqueles ligados a áreas de tesouraria sabem que acontece muito frequentemente...); a terceira hipótese é que o referido cheque tenha algumas semelhanças com a imagem que ornamenta este post

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